Empregados demandam melhorias para o Saúde Caixa
O Grupo de Trabalho (GT) sobre o Saúde Caixa, composto por representantes do banco e dos trabalhadores, se reuniu ontem, 31 de julho, para analisar os números do plano e discutir soluções para melhorar a rede de atendimento aos usuários. No encontro, os representantes dos empregados solicitaram transparência administrativa, com fornecimento de dados e custos com o intuito de baratear as mensalidades.
Com relação à rede de atendimento, sua ampliação vem sendo cobrada há tempos pelos usuários. A Caixa informou que está em andamento um processo de fortalecimento da rede credenciada, com foco em regiões com baixa disponibilidade de prestadores ou dificuldades na formação de rede.
No entanto, de acordo com os dados apresentados, a maioria dos novos credenciamentos ocorreu em regiões que já têm uma quantidade considerável de prestadores de serviços do Saúde Caixa. As entidades representantes dos empregados defendem a necessidade de credenciamento constante, e não por edital, como a Caixa quer.
O banco confirmou que atenderá à reivindicação sindical para que os comitês regionais de credenciamento e descredenciamento voltem a operar a fim de facilitar os atendimentos prestados pelo plano.
Na reunião, os trabalhadores questionaram a inclusão dos custos do PAMS, o antigo plano de saúde dos empregados, nos déficits do Saúde Caixa, e solicitaram a abertura dos dados de custeio dos afastamentos para tratamento de doenças ocupacionais ou acidentes de trabalho para garantir que esses custos sejam cobertos pelo banco, como previsto.
Os representantes do banco informaram que será iniciado um processo de integração das informações de saúde dos empregados para que o Saúde Caixa possa realizar medicina preventiva. Essas medidas fazem parte do processo de melhoria do Programa de Controle Médico da Saúde Ocupacional (PCMSO), uma antiga reivindicação dos trabalhadores.
Ao final da reunião, os representantes dos trabalhadores reafirmaram a necessidade de acabar com o teto de gastos da Caixa com a saúde dos empregados, definido no estatuto do banco em 6,5% da folha de pagamentos. O teto de custeio impede que o banco cubra 70% dos custos do Saúde Caixa, como definido no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Hoje, segundo dados apresentados no encontro, a Caixa paga apenas 52% dos custos do Saúde Caixa, enquanto os usuários do plano pagam 48%.
Fonte: ASASBNH CEF
Data:
01/08/2024