Para viabilidade do Saúde Caixa, empregados cobram exclusão do teto de 6,5% da folha de pagamentos e proventos destinada ao custeio
Na quinta-feira passada (22), os representantes dos empregados voltaram a pressionar a direção da Caixa para que revogue a limitação de 6,5% da folha de pagamentos e proventos destinada ao custeio do Saúde Caixa. A medida, implementada em 2017, tem sido considerada um obstáculo para a sustentabilidade financeira do plano de saúde e para a manutenção do modelo de custeio 70/30.
O limite de 6,5% da folha de pagamentos para o financiamento do Saúde Caixa compromete os princípios que fundamentam o plano de saúde, estabelecidos em 2003. Esses princípios incluem o mutualismo, a solidariedade e o pacto intergeracional, que asseguram que cada empregado contribua de acordo com sua capacidade contributiva e que não seja excluído com base em sua idade.
Segundo Rafael de Castro, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), esse modelo de custeio do Saúde Caixa é uma conquista histórica dos trabalhadores do banco. Entretanto, por causa do teto de 6,5%, nos últimos anos a Caixa não tem arcado com os 70% dos custos conforme prevê o acordo específico do Saúde Caixa em vigência até 2025. "O teto precisa cair já, e reforçarmos mais uma vez nossa reivindicação na mesa de negociação", disse Rafael de Castro.
Fonte: ASASBNH CEF
Data:
26/08/2024
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